terça-feira, 1 de novembro de 2011

A ADOÇÃO DE MARLEY

Olá Amigos

Hoje vou desabafar, pois  minha razão esta eufórica de tanta alegria e meu coração apertado de tanta saudade.
Marley Francisco um cão da raça labrador, achado vagando pela rua sem  direção,  resgatado. Na primeira noite  após o resgate ele chorou muito, demorou para  dormir, chorou ainda  uns dois dias, depois parou.  Alegre, malino, desastrado e destruidor, comeu os dois safas da casa, comeu o livro de matemática da faculdade do meu filho( que o resgatou), comeu meu carregador e conseguiu sujar uma pilha de roupas já lavada, além de fazer xixi na casa toda e acorda ás 6:00 da manhã enlouquecendo todo mundo para ir fazer sua caquinha no passeio matinal, mais apaixonante, carinhoso e simplesmente maravilhoso, porém as circustâncias me obrigam a coloca-lo para adoção. Pronto ADOTADO, ele escolheu seu papi, um rapaz jovem e responsável, que tinha uma pit mansa e carinhosa que dormiu com ele  na cama, acredito que ele fará meu bebezão muito feliz  e eu só posso secar as lágrimas  e continuar rezando muito para que seja a cada dia mais feliz. 
Sabe Amigos esta história de  lar temporário é a maior furada, fico pensando como funciona o coração e a cabeça de alguém que cria um animal, cuida  e o trata com carinho pode simplesmente se desfazer dele como se fosse um numero de revista  antiga que já não serve mais para nada, porque dói demais, o coração parece esta se rasgando de tanto que arde. Agora ele esta dormindo nos meus pés como um anjinho peludo. E agora?, quem vai me seguir pela casa?, quem vai me  deixar irritada com brincadeiras pesadas?, sujar tudo?.
Não gosto de  prender meus animais, por isto  tenho paixão por  cães  mansos e bundões, sou chata porque adoro abraçar, beijar e ficar horas com meus lindinhos no colo, algumas pessoas dizem que é porque sou carente, se sou quem não é?, mais tenho um filho, tenho uma família e dezenas de amigos e todos são muito carinhosos comigo, quanto aos animais eu simplesmente os amo, acho que de outras vidas, porque desde criança que  catava plantinhas no mato pra cuidar e batia longos papos com elas e sempre  fui crudenta com os animais. Tantos passaram por minha vida que nem lembro quantos foram.  Paxá  Primeiro, Paxá Segundo, Sultão( o cão mais feroz que conheci, mas comigo era um doce), Suse ( uma cadela  mega inteligente),  o gatinho André ( tinha um olho de cada cor e era branquinho) a gatinho Preto ( que depois  descobrimos ser a gatinha Preta), muitos outros gatinhos que não lembro o nome,  a cadela Sulamita, Diana,  Ralf, Snoop, Scooby, Beethoven, Valentino, Duquesa, Lady Kate, Belit, Laranja e Laranjinha ( dois peixinhos), A gatinha Mimi e a gatinha deficiente física  Dowgo dowgo, Jade,  além de muitos outros  que de tantos não lembro seus nomes. todos SRD's maravilhosos e não entendo porque  nunca tive um cão de raça, não foi opção apenas  não  me importo com isto. Se é SRD ou  RD( raça definida) não belos seres criados por Deus, negros , malhados, brancos ou sei lá, não me importo, o que me atrai nos animais é só o brilho dos seus  olhos. Mesmo o Snoop o cão mais mal carater que já conheci, ele era amoroso comigo. Todos com temperamentos distintos porém todos me amavam e eu os amava e amo muito.
Marley  esta partindo para um lar distante, não irá me vê, pelo menos com frequência, logo irá me esquecer, é como doar um filho, dói muito. Mais preciso esquecer minha saudade e ser forte, pois  será o melhor para ele, terá espaço,  conforto, com certeza terá também carinho e meu amor para sempre, além de ser único e o centro das ateções. Olhem estas fotos novas,  as primeiras  são  o Ely  (seu papi). o Papi que ele escolheu, quando o viu parecia conhece-lodesde bebezinho.




Ely e Marley








Geninho ( que o encontrou vagando)
Tia Cláudia qd conheceu Marley

Um comentário:

  1. Vivencio a mesma experiência. Tb recolho animais da rua e luto para dar-lhes um verdadeiro lar. A dor da despedida é sempre traumatizante e demora muuuuuito tempo para aprender a conviver com ela. Não me esqueço de nenhum animalzinho que recolhi. Apenas aprendo a conviver sem a presença deles, pedindo sempre a Deus q Ele os abençoe. Parabéns pela sua iniciativa. Nossa cidade precisa de mais pessoas como nós.

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