EU AMO GATOS
JÁ SEI. DESCREVENDO UMA DAS FUNDADORAS DO GRUPO AMIGOS DO CHIQUINHO, NOSSA CLÁUDIA FRANCO.
UM SUPER CHEIRO NO CORAÇÃO MIGA MIGA, VOCÊ É LINDAAAAAAA.
TE AMAOOOS MUITO E SÃO CHIQUINHO ZELA POR TI O TEMPO TODO, FORÇA NA PERUCA LOURA.
COM VOCÊSSSS AS ESTRELAS MADONNA, SHAKIRA, MARIE, BRINTNER E FREDDYNHO
COM VOCÊSSSS AS ESTRELAS MADONNA, SHAKIRA, MARIE, BRINTNER E FREDDYNHO
ESTE ARTIGO ABAIXO DESCREVE UM GATO. NUMA INSPIRAÇÃO DE ARTHUR TÁVOLA - APASFA (ASSOCIAÇÃO PROTETORA DOS ANIMAIS SÃO FRANCISCO DE ASSIS) . LÓGICO QUE COM O BRILHO DOS FILHOGAT´S DE CLÁUDIA.
PROTETOR DOS ANIMAIS E AMANTE INVETERADO DA VIDA, EXEMPLO DE AMOR INCONDICIONAL, O IRMÃO ARTHUR DESCREVE O GATO COM MAESTRIA E GRANDEZA.
Simplesmente
Gatos
"Bichos
polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes,
talvez por isso...nada é mais incômodo que o silencioso
bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só
amar a quem os merece.
O homem quer o bicho
espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência,
obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias
do amor. Só as saudáveis.
Quem sabe, entendendo-os
melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade
de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São
Francisco de Assis não está por trás do Mago
Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado,
de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um
pilantra que vive às custas dele? Não! Até
o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo.
O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza
de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre
se amesquinham na jaula.
Gato não. Ele
só aceita uma relação de independência
e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente,
é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão
ou falso.
"Falso", porque não
aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca
e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém
porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor
que lhe é próprio, que é dele e ele o dá
se quiser.
O gato devolve ao homem
a exata medida da relação que dele parte. Sábio
e espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece
o segredo da não-ação que não é
inação. Nada pede a quem não o quer.
Exigente com quem ama,
mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor,
mas se lhe dá, então ele exige.
Sim, o gato não
pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente é capaz
de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato
é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano
mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona
bem com o próprio inconsciente não transa o gato.
Ele aparece, então, como ameaça, porque representa
essa relação precária do homem com o (próprio)
mistério. O gato não se relaciona com a aparência
do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se
com a essência.
Se o gesto de carinho
é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes)
impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende
do afago. A relação dele é com o que está
oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver.
Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo
ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro,
que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança
que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe
ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia
real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele
sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão
de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas
agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta.
Nada diz, não
reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele
não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta
algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está
comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos
traduzir.
O gato vê mais
e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com
fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium,
bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de
meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência,
atenção, silêncio e mistério. O gato
é um monge portátil
à disposição de quem o saiba perceber.
Monge, sim, refinado,
silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas
medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez
de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre
responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa
permanente do real, à busca incessante, à certeza
de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade
e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma
lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas
manifestações são íntimas e profundas.
Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos
não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise
de promoção ou explicação, quer afirmação.
Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém
em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a
si mesmo como o gato!
Lição
de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as
posições de respiração ioga. Ensina
a dormir com entrega total e diluição recuperante
no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa
em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação
imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento
do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (
quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para
o máximo de ação, tensão e elasticidade
num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de
cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
Lição
de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento
amoroso com dedicação integral de vários dias.
Lição de organização familiar e de definição
de espaço próprio e território pessoal. Lição
de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição
de salto. Lição de silêncio.Lição
de descanso. Lição de introversão. Lição
de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição
de religiosidade sem ícones.
Lição
de alimentação e requinte. Lição de
bom gosto e senso de oportunidade. Lição de
vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada,
sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma
chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério
à disposição do homem."
Arthur
da Távola\APASFA
NÃO VAMOS ESQUECER QUE GATO PRETO NÃO TIRAR A SORTE DE NINGUÉM O PRECONCEITO E A BABAGUIÇE HUMANA É QUE O CULPA PELA INCOMPETÊNCIA DE SUA "SORTE", MESMO PORQUE SORTE É CONQUISTA E NÃO CHUVA PARA CAIR DO CÉU.





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