quinta-feira, 29 de julho de 2010

CÃES: ALERGIAS ALIMENTARES

Esta semana tivemos um problema sério com um dos cães de D. Silvana, o Bob, ele é um cão SRD de porte  médio que já morou na rua, quando D. Silvana  o adquiriu ele esta muito magro e tinha uma diarreia cronica, vomitava muito e sua pele era horrível,  assim que Bob  foi encontrado na rua, no começo não se sabia  do que se tratava até que  D. Silvana observou que Bob piorava muito quando comia qualquer carne animal, ela então tirou a carne e com a ajuda das medicações ele reagiu imediatamente, a três dias uma  Senhora deu carne  para Bob, a reação alérgica foi tão violenta que ele teve até sintomas de envenenamento, quando fomos chamado e  providenciando ajudar veterinária a  através de Dr. Máximo, ele logo reagiu e hoje esta  ainda magro ,mais perfeito e caminhando para a recuperação. 

Não é uma das alergias mais comuns, mas afeta de igual modo os animais que as têm. São incomodativas e persistentes e não são fáceis de diagnosticar. Os cães com alergias alimentares devem ser sujeitos a uma dieta especial para o resto da vida.

 

  Estima-se que correspondam a menos de 10% das alergias habitualmente observadas em cães.
A alergia alimentar não é uma doença que se adquire  através da comida que o cão ingere. É antes uma resposta do sistema imunitário do cão  a um determinado alimento. É uma resposta desajustada do organismo daquele cão e não afeta autros cães com quem partilhe a alimentação ou a casa. Pouco ainda se sabe sobre como controlar estas resposta do sistema imunitário, a solução para um cão com alergias alimentares é basicamente a alteração a sua dieta.
Alérgenos comuns
Os ingredientes que mais provocam alergia nos cães são: a proteína animal, especialmente galinha e carne bovina, o milho, o trigo, os ovos, os derivados do leite e a soja, segundo vários estudos feitos nesta área.
Ao contrário do que muito já se disse sobre os conservantes e os aditivos das rações, estes não têm qualquer papel nas alergias alimentares, embora possam ser responsáveis por outros problemas.
Por se associar erradamente os aditivos e conservantes das rações às alergias alimentares, muitos vezes troca-se a ração por comida caseira. Contudo, esta troca na maioria dos casos não surte efeito. Por um lado, porque, como foi dito antes, não são os aditivos e os conservantes os causadores da alergia. Por outro lado, porque o alérgeno mais comum é a proteína da carne de vaca ou galinha, que são as carnes mais frequentemente preparadas para os cães.
Grupos de risco
Ao contrário das alergias atópicas, as alergias alimentares não têm grupos de risco e afectam de igual modo os machos e as fêmeas e todas as raças caninas. Contudo, os animais com alergias atópicas geralmente manifestam também alergias alimentares e por isso convém fazer o teste às várias alergias possíveis assim que se descobre que um animal tem um tipo de alergia.
Este tipo de alergia tende a manifestar-se no primeiro ano de vida do cão ou até aos 5/6 anos, mas os primeiros sintomas podem surgir já tarde, quando o cão já é idoso.
Sintomas
As alergias manifestam-se de forma diferente nos cães e os sintomas de alergias são geralmente comuns aos vários alérgenos. Um cão com alergia geralmente apresenta comichões, infecções nas orelhas e na pele e perda de pêlo. Mas nenhum destes sintomas aponta para um determinado tipo de alergia ou ainda mais especificamente, para um determinado alérgeno.
Para complicar o diagnóstico, estes sintomas não são exclusivos de alergias e podem ser manifestações de outros problemas.
Diagnóstico
Para que haja certeza de que o animal tem alergias alimentares é necessário alterar a dieta e verificar se há diferenças. Durante 8 a 10 semanas, é dada ao cão uma nova dieta com fontes de proteína e hidratos de carbono alternativas. É necessário que o cão nunca tenha comido esse tipo de alimentos e por vezes recorre-se a carne de coelho, peixe ou até de animais mais exóticos, como por exemplo o canguro, mas o veterinário é a pessoa indicada para poder aconselhar alternativas.
O período relativamente extenso durante o qual se deve adoptar a nova dieta justifica-se pelo facto de o corpo do animal necessitar de em média 20 dias para exteriorizar a sua reacção à nova dieta. Isto quer dizer que nas primeiras semanas é normal não haver melhorias significativas e por isso é necessário estender o período de testes a dois meses.
Podem ser feitas também análises sanguíneas, mas o seu resultado não é conclusivo como nos humanos e a única forma de garantir que se trata efectivamente de uma alergia alimentar é alterando a dieta do cão.
Tratamento
As alergias são respostas do sistema imunitário a um determinado alérgeno e, podendo variar ao longo da vida, na maioria dos casos, é uma resposta que surge sempre que o cão é exposto a esse alérgeno.
Assim, se o cão não mostrar sinais de alergia ao fim de 8/10 semanas, pode-se concluir que o cão efectivamente tem uma alergia alimentar. O cão deve passar a ter uma dieta hipoalergénica, seja continuando com o regime alimentar do teste ou passando para rações deste tipo existentes no mercado.
Se o cão continua a manifestar sintomas de alergia e durante o período de testes não tiver ingerido nada para além da dieta de teste e água, então é provável que o cão tenha uma alergia atópica ou qualquer outra patologia com os mesmos sintomas. 

 Fizemos uma pesquisa  e descobrimos este trabalho feito  pelos veterinário : Dra. Kelly Casagrande  e Dr. Eduardo G. Gatti do site Mania de Cão ( vale a pena conferir)

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