terça-feira, 2 de novembro de 2010



ANIMAIS ESPECIAIS

Bichos com algum problema de saúde têm se mostrado ainda mais fiéis e gratos aos seus donos
DIO-DIOWGO
Diante dos milhares de casos de abandono de animais pelas ruas do Brasil e do mundo, existem várias entidades empenhadas no incentivo a adoção, visando diminuir a população de bichos desabrigados. Prova dessa tentativa é a recente inauguração do primeiro núcleo cirúrgico da prefeitura, em São Paulo, para a realização de cirurgias de castração de cães e gatos.
O problema é que, infelizmente, se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Ainda na lista de animais preteridos está também um grupo muito especial: os deficientes físicos. Dentre eles, o número de abandono é ainda maior.Estes então são entregues  para a morte  já que não teem chance alguma de sobreviverem  sozinhos nas ruas.
KAYLLER
BEETHOVEN
Apesar da triste realidade, pelo menos, a crença antiga de que animais nesta condição precisam ser sacrificados tem se tornado cada vez menos difundida. Segundo o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico Hospital Veterinário Sena Madureira, “hoje em dia existem vários tipos de terapias que têm o objetivo de dar qualidade de vida à estes pets”.

 

Preconceito e desinformação

Assim como, por vezes, acontece entre humanos, o preconceito ainda reina entre os peludos deficientes. Muitos bichinhos acabam sendo abandonados por serem considerados “feios”, por não conseguirem fazer todos os truques que um animal sem deficiência faz ou porque seus proprietários acreditam que eles darão muito trabalho devido às necessidades especiais.
Nesse sentido, o dr. Mário diz que o veterinário tem um papel fundamental. “O médico entra como um profissional importante para dar a orientação correta para o proprietário de um animal com deficiência, expondo todos os tipos de terapia existentes para melhorar a vida dele”.
Segundo o veterinário, a paralisia de membros é a limitação mais frequente em cães. Os principais casos são os animais com problemas de coluna que evoluem para uma paralisia. “Isso é muito comum em raças com a coluna longa e patas curtas como o dachshund.

Um caso de carinho

SCOOBY
Mais que uma paralisia, Beethoven, um SRD,  adulto, que ficou sem os movimentos das patas traseiras aposto um atropelamento, Beethoven foi resgatado pela protetora Anizia Nascimento, e esta sob os cuidados da Dra. Viviam e seu marido, dois corações generosos, porém muitos foram os "protetores" que empenharam-se por seu sacrifício, também tem o caso do cão KAILLER que  "protetores" chegaram a fazer votação para a seu sacrifico, tendo novamente a Dra. Viviam Brandão e seu marido Tom que assumiram o cão , hoje esta adotado e feliz, enfim o preconceitos  a estes animais  com deficiência não é velado, existe  entre leigos e protetores em todos os lugares.Scooby foi encontrado na rua  já adulto e muito doente por seu tutor hoje Wellington, ele anda com dificuldade tem ainda uma deformidade no quadril bem acentuada, porém é ativo e doce.

Tratamento com células tronco

A lesão na coluna é a principal alteração causadora de paralisia. Hoje, o tratamento inicial é com medicamento, além de cirurgia (em alguns casos) e fisioterapia. Em muitos casos a acupuntura ou somente a fisioterapia são indicados.
Uma outra alternativa bem mais recente é o tratamento com células tronco, prática adotada gratuitamente pelo Hospital Veterinário Sena Madureira, em parceria com a empresa de biotecnologia Celltrovet. Segundo o diretor clínico do hospital, já participaram do projeto por volta de 10 animais, mas as vagas ainda estão abertas para donos que estejam interessados. Os candidatos são pacientes deficientes paralisados, em decorrência de lesão na coluna, mas que já foram submetidos a um outro tratamento convencional, sem sucesso.
“A ideia é tentar melhorar a qualidade de vida destes animais com o uso das células tronco. Mas para isto, primeiro estamos realizando este projeto científico para posteriormente, com a análise dos resultados, padronizarmos um protocolo para tratamento convencional com células tronco”, disse o dr. Mário.
O veterinário destaca ainda que esta é uma evolução da área médica, mas para isto, trabalhos bem delineados devem ser realizados antes de se utilizar células tronco de maneira rotineira. Os proprietários que quiserem participar do projeto de tratamento gratuito com células tronco para animais deficientes devem se inscrever na triagem, no telefone (11) 5572-8778 - de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
A adoção de um animal especial não é fácil, mais sem duvida de uma grandeza moral a ser considerada, seja um animal idoso, com deficiência físico, cão ou gato, não faz diferença, especial é sim que se dispõe a adoção. os gatos que perderam membros não sentem falta do mesmo, são como se os tivessem, movimentam-se  com naturalidade e agilidade.
fonte : PETMEG

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