domingo, 4 de novembro de 2012


TRAGÉDIA ANUNCIADA E NÃO EVITADA PELOS BOMBEIROS

foto tirada  antes da tragedia
                 O sol a pino do meio dia de sábado anunciava uma tarde maravilhosa próximo à divisa dos municípios de Paço do Lumiar e São Luís, na grande Ilha Upaon Açu. Mas, indícios de fumaça começaram a mudar as previsões e a inquietar os trinta cães do Projeto Patas em Ação, que vivem aos cuidados da Bióloga e protetora animal Andréa Ricci.
Com o avançar da tarde, a fumaça começou a ficar mais intensa e a vermelhidão do sol, denunciava que algo de grave ameaçava o ecossistema da área onde está instalado o Projeto de Proteção Animal.
O projeto, que ocupa metade da área, não tem vínculos governamentais, se mantem vivo, pela dedicação da abnegada bióloga e das doações de protetores e simpatizantes da causa animal.
Com os evidentes sinais de incêndio, a decisão de averiguar o problema que poderia ameaçar a vegetação nativa da área, os animais e até mesmo as edificações da propriedade não tardou. De imediato foi constatado que um incêndio ainda sem causa definida estava em curso e poderia tomar grandes proporções iniciando um largo processo de devastação se não fosse enfrentado por especialistas.
atraz do sitio sem cerca de proteção
A primeira e óbvia providência adotada, quinze minutos depois das duas horas da tarde, foi acionar o corpo de Bombeiros de São Luís, pelo plantão do 193, haja vista que, a brigada de incêndio da capital é a única alternativa, já que os municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, não possuem Corpo de Bombeiros.

 Segundo a protetora animal Andréa Ricci, a pessoa que atendeu ao primeiro telefonema com grande malemolência, parecia uma das atendentes de telemarketing, daquelas operadoras telefônicas que não estão interessadas em atender os clientes: “ nos vamos estar registrando sua ocorrência e vamos estar mandando uma viatura assim que for possível, fica no centro de Paço?”.
O barulho catastrófico e característico das grandes queimadas, anunciava que o fogo destruiria tudo que encontrasse pela frente em pouco tempo e o calor intenso aliado à fumaça sufocante, contrastavam com a indolência do atendimento do Corpo de Bombeiros de São Luís.
Ameaçando a toda a vegetação da reserva da propriedade composta por palmeiras de babaçu, árvores frutíferas e nativas e a fauna, o fogo também destruía vários tipos de vidas que compõe esse tipo de ecossistema que é riquíssimo, além de também ameaçar as edificações instaladas na área e várias propriedades da redondeza.
um dos animais  vitima da tragedia
A ferocidade do cenário trouxe o desespero, que começou a dominar o ambiente. Os animais indóceis buscavam abrigo da fumaça e do calor em todas as partes da área, ao som de intensos latidos.
De forma precária o fogo começou a ser combatido e observado, ao mesmo tempo em que telefonemas eram disparados por amigos, parentes, todos, em busca de ajuda.
As informações se repetiam por parte dos bombeiros: “essa ocorrência já foi registrada senhora”; ‘ainda está pegando fogo?”,perguntava a atendente em outra ocasião; “aguarde que uma equipe que vai ser acionada” repetia sempre a atendente as insistentes ligações de várias pessoas faziam numa busca frenética pra ajudar a solucionar o incêndio.
Com a chegada de amigos e familiares da protetora ao local, uma brigada improvisada, sem nenhum equipamento de proteção entrou em ação. Baldes, mangueiras, garrafões, bacias e panelas se transformaram em equipamentos de combate ao fogo, num intenso vai e vem movido pela solidariedade e pela incansável disposição em salvar vidas.
O desespero da Andréa levou-a a buscar ajuda no 190 da Polícia Militar mas tudo em vão. “ Eu tentei denunciar a omissão dos bombeiros em relação ao meu problema, mas a partir deles também não conseguimos o principal, que o Corpo de Bombeiros aparecesse”, afirma Andréa.
A espera pela ajuda estatal para combater a tragédia, durou toda a tarde e até às dez horas da noite ainda haviam informações que uma viatura do Corpo de Bombeiros estaria chegando ao local do projeto, mas, nada
aconteceu. “Se fossemos depender da ajuda oficial para combater a tragédia além do ecossistema tudo estaria destruído e todos os meus cães estariam mortos” lamenta Andrea Ricci.
O fogo impulsionado pelo vento forte e movido pela rápida combustão da vegetação rasteira, extremamente ressacada pela ausência de chuvas, avançava em todas as direções, ameaçando alcançar também os canis e demais edificações na área, mas a compaixão divina limitou o incêndio às árvores de grande porte.
No entanto, o combate ao fogo pela brigada familiar improvisada e a tarefa de eliminar focos remanescentes, durou toda a tarde entrando pela noite. Na manhã de domingo o saldo da tragédia além da destruição de toda a vegetação da reserva, foi a constatação de muitas mortes com a queima de ninhos de várias aves e a carbonização ou morte pelo calor e asfixia de muitos animais silvestres como pacas, cotias e iguanas além de vários tipos de serpentes.
Restou à Andrea, apenas o agradecimento aos familiares solidários ao infortúnio e a Deus, por terem evitado que os animais do projeto já resgatados do sofrimento das ruas, encontrassem a morte em um incêndio de grandes proporções que poderia ter sido evitado.
É lamentável que o corpo de Bombeiros de uma capital não dê a devida importância aos apelos e pedidos de socorro de sua população nos momentos em que ela mais precisa.
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Escrito por:
Tácito Garros / Jornalista profissional e Advogado

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