quarta-feira, 20 de agosto de 2014

UMA HISTÓRIA  DE AMOR  À NATUREZA


Taí, algo que me causa inveja...  [sorriso] Explico: não aquele tipo de inveja de quem NÃO deseja que o outro tenha, faça, seja. Mas uma inveja boa, sabe? Do tipo que nos faz querer, lutar pra ser igual àquela pessoa: uma pessoa GRANDE. Grande em humildade, em amor ao próximo, aos animais, à natureza. Deus, como gostaria de um dia ser como a Julia Butterfly Hill.

Quando digo que o BEM é maioria. O mal? Só tem maior divulgação. Não é brincadeira! Uma história tão fantástica, tão grandiosa, que ocorreu na década de noventa e eu só tive conhecimento em 2014. Cadê a divulgação do BEM? Pois bem, meus amigos, vou seguindo por aí fazendo esse papel de divulgação, leiam:

É um dos maiores exemplos de desobediência civil pacífica, e por isso mesmo inspiradora, que já vimos: Julia Butterfly Hill é uma ativista ambiental que, na década de 90, passou 738 dias em cima de uma árvore, sem tocar com um pé no chão. Tudo para que não matassem a sequoia a que carinhosamente chamou de Luna, uma árvore milenar com 60 metros de altura.
A história é antiga, mas permanece inspiradora: o protesto de Julia Butterfly só terminou no dia em que conseguiu um documento legal, assinado pela madeireira que tinha Luna na lista de árvores a serem derrubadas, dizendo que nem ela e nem outra árvore a sua volta seriam cortadas.
Tudo aconteceu no bosque da cidade de Stafford, na Califórnia, Estados Unidos, e a jovem, na altura com 23 anos, teve de sofrer para ganhar a batalha. Julia comia graças à ajuda de uma pequena equipe e tinha pouco mais do que um fogareiro, uma bolsa hermética para fazer suas necessidades e uma esponja com a qual, com a água da chuva, se lavava.
Além disso, pequenos painéis solares permitiam que carregasse seu celular e se mantivesse em contato com o mundo, não só dando entrevistas para chamar a atenção da comunidade internacional, como para se manter a par das negociações. Isto tudo a 50 metros do chão, numa plataforma de cerca de 3 metros quadrados com uma lona impermeável, para a proteger da chuva.
Julia sobreviveu aos invernos, a tempestades e ao desmatamento de uma parte do bosque – ela diz mesmo que, durante seis dias, algumas áreas do bosque foram queimadas e a fumaça tomou conta dos seus olhos e garganta. Conta ainda que foi montada guarda com o objetivo de impedir que recebesse comida.
Em dezembro de 1999, já com 25 anos, ela finalmente desceu, deixando um legado incrível para o resto da humanidade.

Hoje, Julia continua sendo uma das mais influentes ativistas ambientais do mundo, tendo publicado The Legacy of Luna (O Legado de Luna, que tem edição em inglês e espanhol) e que conta toda a história em detalhes.



Fonte: site www.hypeness.com.br


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